http://domirante.blogspot.com/2023/08/alteracoes-climaticas-como-as-evitar.html
(Public em O DIABO nº 2431 de 04-08-2023, pág 16. Por António João Soares)
Já passaram alguns anos desde que surgiu o recente medo das alterações climáticas e se começou por acusar os combustíveis minerais e se pretender acabar com os meios de transporte movidos por gasolina e gasóleo, encerrar indústrias com fábricas lançadoras de fumos por altas chaminés e odiar o carbono e tudo o que seja apoiado por ele. Foram efectuadas reuniões frequentes com «sábios» que iam gastar o dinheiro de contribuintes com o pretexto de evitar as previstas alterações climáticas de que o povo estava com medo.
Mas tais alterações,
indiferentes a tais engenhosidades e à redução do consumo de gasolina e de
gasóleo, avançaram e a temperatura mundial e as chuvas torrenciais, não só, não
pararam como, pelo contrário, aumentaram, como é frequentemente anunciado. Em
que erraram esses sábios? Que conhecimento têm do funcionamento da Natureza?
Agora, há quem afirme que a Natureza tem muita força e que reage rigorosamente
à poluição atmosférica astral. E há, por isso, quem afirme que o mais grave
factor de tal poluição não resulta dos fumos dos escapes dos automóveis nem dos
fumos das chaminés que têm um efeito muito local, mas sim das radiações
electromagnéticas que têm um alcance incalculável e que têm sofrido uma
divulgação tão forte que estamos a ser atingidos por elas em quantidade
extraordinária, na forma de transmissões de mensagens ou de automatismos que
detectam a nossa presença a cada momento.
Já me referi ao
desenvolvimento de tecnologias assentes na evolução da utilização da
informática que se tornaram úteis e atraentes e que vão ser multiplicadas pela
I.A. (Inteligência Artificial). A
Natureza funciona com regras que o ser humano não pode alterar e deve adaptar o
seu comportamento às exigências ambientais. Como reagirão os «sábios» que lutam contra
as alterações climáticas, para reduzir tal poluição que parece estar a causar
muito dano à Natureza?
Para evitar graves
alterações climáticas haverá certamente que modificar muitas tecnologias que
recentemente entraram em funcionamento e que são sinal elogioso da evolução
humana. Mas tais alterações irão colidir com muitos interesses a todos os
níveis sociais e, por isso, exigirão extremo cuidado e ponderação.
Para não privar a burocracia, a economia e os benefícios dos recentes
hábitos de trabalho e de produção é indispensável procurar tecnologias mais
adequadas às actuais necessidades, sem terem de enfrentar os inconvenientes que
hoje ameaçam com o excesso ou o mínimo de temperatura, ou seca que destrói todo
o ser vegetal ou a chuva e as inundações que afogam tudo o que é vida, provocam
derrocadas e deslizamentos de terras, com perigo para as pessoas,
principalmente as mais idosas, ou deficientes. Há que criar de novas
tecnologias que se apliquem à simplicidade própria do século passado, sem nos
privar das vantagens daquelas a que já estamos habituados. Essas inovações
serão indispensáveis para que seja possível que a humanidade possa
suportar as variações climáticas que a Natureza nos continuar a impor.
Estamos perante uma boa oportunidade de as gerações jovens se deixarem de
iniciativas fantasiosas que nada resolvem e não conduzirão a um futuro realista
e progressivo para uma vida melhor. Será mais útil e interessante que se unam
na pesquisa de soluções inovadoras e construtivas que enfrentem as condições
naturais e vigentes, que permitam continuar na procura de um futuro realizável
em acordo com as exigências da Natureza.
O exemplo da Greta sueca é bom para o primeiro passo, mas depois devem ser
bem ponderados os efeitos quanto aos condicionamentos impostos pela Natureza.
Não sejam como os teóricos que têm prometido o combate às alterações climáticas
mas nada de positivo conseguiram a não ser as viagens para reuniões de que não
mostram qualquer resultado.
Sem comentários:
Enviar um comentário