http://domirante.blogspot.com/2023/08/a-preparacao-do-futuro-deve-respeitar-o.html
Public em O DIABO nº 2432 de 11-08-2023, pág 16. Por António João Soares)
A memória dos falecidos
não é constituída pelo tipo de pessoas que foram mas, sim, por aquilo que
fizeram, pelas obras que realizaram, para benefício dos herdeiros e da sociedade
e que, actualmente, podem servir de ponto de partida para a preparação do
porvir desejado por todos. A competência e a sensatez na preparação do futuro
que deve iniciar no ensino dos jovens que precisam de saber ter livre opinião,
capacidade de crítica que contribua para o entendimento social, quer individual
quer colectivo, e participar na construção conjunta do futuro desejado, a fim
de o Estado poder evoluir. No meio de tanta apatia da generalidade da população
para tudo que não seja futebol e mexericos de jornais que não se interessam por
mentalizar os leitores para as importantes necessidades que procurem contribuir
para a mais desejável evolução do desenvolvimento económico e social a fim de
Portugal recuperar a posição internacional que se tem esbatido.
No 25 de Abril foi dada
muita importância à frase «o povo é quem mais ordena». Mas o sistema eleitoral
que tem sido concretizado alterou a concretização de tal desejo, dando
autocracia aos partidos que são quem escolhe os candidatos à AR, os quais não
representam a vontade dos eleitores os quais tiveram que se limitar a aceitar a
escolha do partido. Tem havido muita gente a sugerir alteração deste processo
mas, no regime em que vivemos, qualquer mudança só será possível se houver uma
aplicação da eutanásia que elimine a cambada escolhida pelo dono disto tudo,
que decide apenas em benefício dos seus amigalhaços os quais, sem reconhecida
competência, são colocados em funções em que nada contribuem para a desejada
evolução do bom nome do país.
É preciso sacudir o povo
para fazer despertar a gentinha adormecida e permitindo que possa pensar nos
verdadeiros interesses nacionais e agir, pelo menos nas eleições, para a
preparação do futuro de forma positiva e sensata a fim de recuperarmos a
situação internacional que tínhamos há poucos anos. Como estamos em democracia,
as decisões do Poder não devem ser resultado do acaso ou de caprichos ou
palpites, nem de interesses privados mas, sim, dos grandes objectivos nacionais
destinados ao bem colectivo dos portugueses, em geral. O povo deve ser sempre
considerado merecedor do maior respeito.
Tem sido verificado que
ministros pouco dotados de clarividência têm sido transformados em luminárias
pela propaganda paga pelo Governo que, com habilidade, consegue iludir o
povinho que é confiante e obediente àqueles que o dominam e estrangulam. Daí
resulta que a maior parte dos cidadãos estar a empobrecer mas os beneficiados
do regime continuam a enriquecer e a abusar do poder.
No entanto, a preparação
de um futuro melhor para todos impõe-se com muita urgência, usando de
honestidade, seriedade e amor a Portugal, por pessoas inteligentes, sérias,
honestas e competentes e que devem ter cargos adequados ao seu valor. Desta
forma se criará uma sociedade com ética, com sentido de responsabilidade, com
amor ao trabalho honesto e à dignificação nacional, com solidariedade e
respeito multilateral. Para isso, tem que haver evolução com inovação,
respeitando o que os antigos fizeram de valioso e que ilustra a história
grandiosa nacional. Nisso inclui-se a recuperação e conservação de obras de
arte com grande valor na história nacional. Nada aconteceu por mero acaso e,
por isso, merece ser respeitado e recuperado e não deixado cair em ruína.
É importante respeitar a
glória do passado.
Sem comentários:
Enviar um comentário