Perante os acidentes e os incidentes, há que aprender a prevenir, porque segundo o velho ditado, «vale mais prevenir do que remediar».
Acerca das explosões durante a maratona de Boston, a cientista política Vanessa Neumann refere várias hipóteses a analisar pelos investigadores e, como viveu na Grã-Bretanha, conheceu a experiência ali obtida, a partir do tempo em que os britânicos enfrentaram uma longa série de atentados dos terroristas irlandeses, que os levou a aprender a conviver com isso e a adoptarem medidas rígidas de segurança. Por exemplo, ninguém deixa um pacote ou mochila na rua e, quando isso acontece, todos chamam imediatamente a polícia. É uma paranóia necessária, que os americanos (e a humanidade em geral) terão que adoptar.
Infelizmente, existe uma preocupante ausência de cuidados de segurança e de prevenção, que estão na causa de acidentes frequentes em todos os sectores, na estrada, no trabalho e em casa. Há que eliminar as leviandades traduzidas no pensamento perigoso «não há-de ser nada e, se for, depois se verá».
Atenção: «vale mais prevenir do que remediar».
Imagem de arquivo
Recordando alguns dos nossos livros de cabeceira em 2024
Há 47 minutos
3 comentários:
Caríssimo João,
É tempo de se acautelarem as medidas anti-terroristas necessárias e não só! Medidas de segurança são essenciais neste mundo louco em que vivemos e tudo pode acontecer! Nos aeroportos elas já existem mas a população em geral não está preparada para estas situações. É bom lembrar estes assuntos que estão muito esquecidos...
Um abraço amigo.
Caro Luís,
Noutro blogue um comentador discordou do emprego da palavra paranóia, porque, sendo nome de psicose, é exagerada para definir uma posição cautelosa, normal, racional. Concordo e acho que esta palavra devia, aqui, ser colocada entre aspas. Mas o significado que a autora lhe queria dar era de o povo se consciencializar a sério dos perigos que nos cercam e ter cuidados, precauções sistemáticas.
A maior parte dos acidentes nos transportes, no trabalho e em casa seriam evitados se houvesse mais respeito pela segurança das vidas e dos haveres. O mundo está a ficar desleixado. Mesmo os desportos radicais devem medir os perigos e ser assumidos com consciência, sem exageros.
Quanto à segurança garantida por polícias e militares as regras estão estabelecidas e devem ser seguidas sem esmorecimento.
Num país europeu onde é bem conhecido o rigor com que tradicionalmente se cumprem as tarefas essenciais, houve há poucos meses um choque frontal de comboios, o que mostra erro humano no desrespeito de regras quer na condução da máquina, quer na manutenção do material de sinalização da linha ou do funcionamento das agulhas. Se cada um procurasse efectuar as suas tarefas com todo o rigor, ter-se-iam evitado muitos acidentes nas estradas, nos aviões, nos navios ou nos comboios.
Abraço
João
Enquanto não houver uma «educação» sistematizada das pessoas para os cuidados de precaução, para a necessidade da Segurança, notícias como a seguinte não desaparecerão
Pelo menos 149 pessoas morreram em acidentes de trabalho em 2012
É preciso reduzir e procurar evitar acidentes na estrada, no trabalho e em casa. Os riscos a correr devem ser bem calculados para não se exceder os limites da segurança, inutilmente.
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