«Passos Coelho defendeu que é importante "oferecer a quem está em casa a informação necessária" que se está "a preparar o futuro com pés e cabeça” e não simplesmente a deixar-se "levar pela espuma dos dias ou sequer pelas modas passageiras".
"É importante que este debate se intensifique, de forma a que nós possamos no final do dia oferecer a quem está em casa preocupado em sintonizar com o que vai na alma dos portugueses, não apenas aquilo que é o exercício legitimo e às vezes necessário da nossa impaciência e da nossa ansiedade, como se passa às portas deste anfiteatro".»
(…)« voltou a recordar os desequilíbrios muito grandes que Portugal acumulou ao longo dos anos, uma parte dos quais da responsabilidade do próprio Estado.
"Nestes meses que levamos, praticamente vinte, que iniciámos o nosso programa de assistência económica e financeira apertámos muito o cinto, em parte com medidas temporárias, em parte com medidas estruturais, conseguimos reduzir a despesa do Estado. Mas, ainda vamos precisar de dar mais sustentabilidade a essa despesa do Estado, sem isso não é possível no futuro baixar a carga fiscal que é elevadíssima, reduzir mais rapidamente a nossa dívida perante o exterior e recuperar uma parte de investimento publico que é necessário».
«"Como é que podemos assegurar que os recursos estão disponíveis para aqueles que precisam mais e como é que temos a certeza de que os impostos que os cidadãos pagam e que depois o Estado redistribui correspondem a uma correcção das injustiças na distribuição do rendimento", questionou.
Por outro lado, frisou, ao longo dos anos o Estado foi crescendo "a um ritmo que se tornou demasiado pesado para os salários".»
Estas palavras do PM, transcritas da notícia linkada contêm ideias e intenções muito «lindas», mas sem nada de concreto, mais próprias de uma campanha eleitoral, que já foi há quase dois anos, do que neste momento com vinte meses de governação em que seria mais significativo e convincente falar de resultados positivos conseguidos,
É preciso concretizar as «lindas» ideias e intenções que enunciou. O País não melhora com apenas intenções e promessas e as pessoas não esquecem o vácuo que se seguiu a muitas palavras tão «encorajadoras» como estas A sabedoria popular diz que «de boas intenções está o inferno cheio»,
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quinta-feira, 28 de fevereiro de 2013
Palavras inócuas e inúteis
Publicada por A. João Soares à(s) 19:49
Etiquetas: governar, sentido de responsabilidade, transparência, verdade
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1 comentário:
Acerca da inabilidae de Passos Coelho ver o seguinte artigo
Passos, insensível, atravessa o "corredor da morte" política na Faculdade de Direito de Lisboa!
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