Sem medidas com impacto positivo de curto prazo na economia, até o cenário de estagnação no próximo ano é “incerto”.
Da notícia FMI alerta que Portugal não tem estratégia para crescer depois de 2012 respigamos alguns tópicos:
Existem sérias dúvidas sobre a capacidade do país recuperar a partir do próximo ano sem medidas de estímulo de curto prazo.
O governo tem de identificar e adoptar um conjunto de reformas que desenvolvam uma resposta de curto prazo do lado da oferta na economia”.
É necessário haver sinais claros de recuperação económica, o que será um ponto central para o regresso de Portugal aos mercados de dívida.
O FMI tem revelado algum cepticismo sobre a capacidade imediata de Portugal crescer sem medidas extraordinárias de estímulo.
Gaspar admitiu que o governo “não tem uma boa percepção dos impactos” a curto prazo. “É justo dizer que simplesmente não sabemos”.
Fica-nos a incredulidade e a incompreensão de, apesar de muitos «sábios» repetirem que, para sair da crise é preciso o esforço de todos, não vemos da parte de tais «sábios» a iniciativa de «lealdade institucional» e de «lealdade nacional» que os leve a ajudar o Governo com sugestões e explicações técnicas que contribuam para a análise correcta dos dados disponíveis e para o equacionamento do problema com vista a medidas adequadas à evolução positiva da economia do País, para melhor vida dos portugueses. Onde estão os conselhos práticos dos grandes «sábios» ?
Imagem de arqivo
segunda-feira, 9 de abril de 2012
E depois de 2012?
Publicada por A. João Soares à(s) 18:56
Etiquetas: desenvolver, economia, exportações
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4 comentários:
Primeiro estrangula-se o país, depois diz-se que é preciso fazer manobras de reanimação. Com o país moribundo e desmoralizado pelo remédio ministrado agora choram lágrimas de crocodilo pelo erro na terapia.
Abraço do Zé
Caro Zé Povinho,
Esse estrangulamento seguido de tentativa de reanimação será por acaso ou por calculismo???
Os mais prejudicados e «estrangulados» como diz, serão os menos produtivos e mais fracos como se viu no aumento da mortalidade «devida ao frio» e à falta de cuidados de saúde e de medicamentos em resultado do baixo poder de compra.
Para azar desse desiderato, a mortalidade nas estradas baixou nas últimas férias, não por a ética dos automobilistas ter melhorado, mas por a austeridade ter reduzido a circulação de veículos, porque estão a vender-se menos e tem que se poupar no combustível.
A crise, com a austeridade, feita a régua e esquadro, está a higienizar o País na óptica dos políticos, acabando com os menos produtivos, mas isso vai moralizar a política porque os que ficam são mais hábeis para pensar e não se deixar enganar com promessas fantasiosas. Já se fala muito em voto em branco, porque há um desconsolo muito acentuado com o regime. Os actuais políticos vão ficando desacreditados, perante a população mais evoluída.
Abraço
João
Depois deste alerta fico muito mais descansado.
Caro Guilherme Duarte,
Descansar, sentado ou deitado, é uma forma de nada mudar e, portanto estiolar e acabar.
Mas a realidade parece ser a situação do invisual metido metido numa sala desconhecida em que ele tacteando à procura da porta vai derrubando os bibelôs e as mobílias, E depois, venha o dilúvio para lavar os despojos!
Abraço
João
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