Paulo Macedo, ministro da saúde diz que Maternidade Alfredo da Costa tinha “morte anunciada” e que “um hospital monovalente não tem razão de existir”, mas a directora desmente ministro sobre o número de partos e os médicos contestam.
Olhando para este panorama, com isenção, conclui-se que das duas partes em confronto, ou o ministro mente o que é indigno ou os médicos mentem e o que também é indigno. Sabe-se que a Justiça respeita a imunidade e a habitual impunidade dos políticos e, por isso entre as duas partes o ónus do caso cairia sobre os médicos caluniadores.
Mas surge um dado que, embora sendo exterior ao ambiente da saúde, torna inútil ou pouco eficaz o julgamento das referidas indignidades, porque as prisões carecem de eficiência por insegurança e falta de meios, como denunciam os guardas prisionais ao ponto de haver prisões com todas as torres de vigia desactivadas por falta de pessoal.
Portanto, está criado o ambiente propício para a mentira, as contestações e os desmentidos proliferarem livremente como cogumelos no outono. E o pobre cidadão eleitor e contribuinte fica sem saber se pode acreditar na palavra de alguém mesmo que diga que «garante» e que «assegura» que…
Imagem do Ionline
quinta-feira, 12 de abril de 2012
Sem Justiça não é possível…
Publicada por A. João Soares à(s) 11:46
Etiquetas: maternidade, verdade
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