segunda-feira, 28 de março de 2016

MAIS UMA PORTUGUESA QUE ELEVA PORTUGAL



Susana Sargento é premiada e projecta Portugal no mundo

Susana Sargento, docente do Departamento de Electrónica, Telecomunicações e Informática (DETI) e investigadora do Instituto de Telecomunicações (IT) da Universidade de Aveiro (UA) recebeu um prémio de 100 mil euros por ter sido a primeira classificada no prémio Mulheres Inovadoras da União Europeia.

Coloco aqui esta chamada para a notícia, porque acho que a Comunicação Social não costuma dar o relvo adequado a estes casos de valor que devem ser apresentados como exemplos a todos os leitores, perdendo, em contrapartida, demasiado espaço com notícias deprimentes ou sem um justificado valor social social que eleve o civismo, o sentido de responsabilidade e o culto pelo trabalho e pela excelência dos resultados das tarefas.

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domingo, 27 de março de 2016

APOIAR INVESTIGAÇÃO COM UTILIDADE


Ao ler a notícia do link seguinte «UNESCO aprova duas candidaturas portuguesas a Reserva da Biosfera» , veio-me à memória o trabalho de José Fernando Rebelo na sua tese de mestrado publicada com o título «Avaliação do risco de incêndios florestais de São Brás de Alportel, Tavira», em que analisa os riscos de tal perigo ecológico e aponta soluções para o reduzir, com um sistema de detecção automática que permite aos bombeiros apagar um foco de incêndio antes de ser necessário muito mais do que um copo de água.

Mas este trabalho, apesar do seu interesse para fazer face a uma grave ameaça anual à preservação da floresta, não teve a publicidade que merecia, porque a nossa Comunicação Social apenas dá destaque às rivalidades entre clubes de futebol ou entre partidos e a casos de escândalo contra coisas especiais como o «escândalo de Caxias» que ocupou muito tempo aos consumidores de informação, durante mais de duas semanas.

O caso do trabalho de José Rebelo merece ser referido nacionalmente e já devia ter sido iniciada a instalação dos sensores que propõe para que o próximo verão já fosse menos trágico para a nossa floresta.

Deve ser feita referência a este e a outros casos semelhantes que também devem merecer atenção da Comunicação Social e do Governo porque eles fazem parte do esforço que deve ser apoiado para defesa da Natureza, da Biodiversidade, e para servir de base à construção de um futuro melhor para a vida das pessoas.

Cito, como referência, o caso do professor universitário João Pedro Trovão que, por não obter cá o apoio de que necessitava para a investigação para tornar mais eficientes os motores de viaturas eléctricas, aproveitou uma oportunidade da universidade canadiana de Sherbrooke, no sul do Quebeque, e que já lhe concedeu um financiamento do Governo Federal de 500 mil dólares (340 mil euros)

O primeiro-ministro do Canadá, Justin Trudeau, enviou-lhe uma carta de gratidão em que refere o apreço pelo "valor da sua investigação para o futuro do Canadá, dizendo que ela é a prova do seu rigor intelectual, do seu compromisso com a excelência na investigação e da influência do seu trabalho no avanço do conhecimento". Afirma o papel importante que o "conhecimento científico deve desempenhar na escolha das políticas". Diz que "deve orgulhar-se das ideias inovadoras, um líder no seu campo que está a contribuir para fazer a nossa sociedade melhor".

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EXEMPLO PARA JOVENS



Já há muito tempo que, ao contrário dos nossos OCS, que só dão realce a desgraças, procuro salientar exemplos de sucesso dados por jovens que evidenciam capacidade para preparar o seu futuro.

Agora, surgiu o caso de Miguel Santos Amaro que iniciou o seu percurso aos 18 anos, após o ensino secundário foi para Inglaterra estudar Finanças e Gestão, foi analisando as hipótese de profissão do seu gosto, para escolher a melhor. Com 26 anos, depois de percorrer o mundo e de fazer o mestrado numa das mais prestigiadas escolas de negócios dos Estados Unidos, soube, nos seus contactos, formar uma equipa de três «aventureiros, sempre abertos a indícios de actividades prometedoras. Em 2011 iniciaram o projecto da «Uniplaces», com uma faísca que fez detonar a ideia inspiradora, a não deixar fugir.

Hoje a empresa não para de crescer, com 140 colaboradores, à espera de serem 200 no final deste ano, movimentando dezenas de milhões de euros e com uma filosofia de recursos humanos que mantém, uma motivação proactiva, pouco vulgar.

É interessante a abertura com que, no final da entrevista, generosamente, dá bons CONSELHOS PARA JOVENS EMPREENDEDORES. Leia a entrevista aqui

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terça-feira, 22 de março de 2016

RECUPERAR A SOCIEDADE



TODOS OS PROBLEMAS SÃO PASSÍVEIS DE SOLUÇÃO e todas as situações sociais menos agradáveis merecem medidas para as resolver ou, no mínimo, atenuar os seus efeitos. O ME está a procurar prevenir os suicídios entre os jovens no que esperamos venha a ter muito sucesso.

E será aconselhável que todos os ASPECTOS DE DEGRADAÇÃO SOCIAL, que estão a ser visíveis em todos os graus da sociedade, sejam objecto de atenção e de medidas adequadas por parte do Governo e de instituições e pessoas que possam ter influência num movimento de recuperação. O efeito não será rápido e, por isso, é necessária persistência e coordenação para que a aceitação seja total por parte das pessoas. Há que colocar estas em primeira prioridade, acima do fanatismo pelo dinheiro e outros bens materiais que são mais utilizados para ostentação do que para facilitar a vida.

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segunda-feira, 21 de março de 2016

PORTUGUÊS COM ÊXITO PUBLICAMENTE RECONHECIDO NO CANADÁ



Enquanto muita gente dá prioridade a insultos, calúnias e acusações ainda há quem RECONHEÇA O VALOR QUANDO EXISTE RIGOR INTELECTUAL, ESFORÇO PELA EXCELÊNCIA NA INVESTIGAÇÃO E PELO AVANÇO DO CONHECIMENTO CIENTÍFICO.
O professor português João Pedro Trovão, dedicando-se ao aperfeiçoamento da eficiência de novos veículos eléctricos, não obteve cá o necessário apoio financeiro e aproveitou uma oportunidade do Canadá, onde tem tido êxito nas investigações na Universidade de Sherbrooke, em que é professor, ao ponto de lhe ser concedido um financiamento do Governo Federal de 500 mil dólares (340 mil euros) para desenvolver os seus projectos.
E recebeu uma carta do primeiro-ministro do Canadá, Justin Trudeau, em que reconhece o seu trabalho e a sua dedicação ao aumento do conhecimento científico.

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ABOLIR O ÓDIO E RESPEITAR OS OUTROS



Ao ler a notícia «Conselho da Europa defende fim de partidos que utilizem o discurso do ódio» senti regozijo por já aqui ter defendido a mesma ideia mas alargada a todos os cidadãos.
MERECEM APLAUSO TODAS AS INICIATIVAS PARA A DEFESA DE UMA DEMOCRACIA DE VERDADE QUE SE BASEIE NO RESPEITO PELOS DIREITOS HUMANOS, DE LIBERDADE DE EXPRESSÃO, DE TOLERÂNCIA DE DIFERENÇAS, ETC. A sociedade está a precisar de mudanças estruturais profundas no relacionamento entre as pessoas (acabar com violência) no sentido de responsabilidade, em todos os actos da vida, como no trabalho (reduzir os acidentes rodoviários e de trabalho).
Há que acentuar o civismo com respeito pela ÉTICA e pela MORAL. Felizmente, surgem indícios de que o povo está a despertar da sonolência acomodada e do seguidismo, como se viu nas eleições de Cabo Verde e em muitas outras notícias.
Não há tempo a perder para acabar com a imoralidade da exploração de uns para enriquecimento de outros e para difundir ensinamentos que despertem todos os seres humanos para o benefício colectivo através do respeito pelos outros.
Mas não basta ficar por palavras bem intencionadas e por discursos optimistas, é preciso descer às realidades e actuar com vista aos mais nobres objectivos sociais.

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domingo, 20 de março de 2016

ÉTICA, MORAL, REGRAS E BOM SENSO



O encerramento do jornal Econónmico conduz o jornalista Pauli Ferreira, ao longo de reflexões, história e sociologia, no seu artigo «Económico, muito mais do que a morte de um jornal», à conclusão de que na causa está a FALTA DE ÉTICA E O DESVIRTUAMENTO DAS REGRAS DE MERCADO.

A conclusão semelhante cheguei, depois da leitura do artigo de Helena Matos «Como e quando vamos mandar os juízes de volta para casa», pois, com as virtudes inseridas no conceito CIVISMO conduzem a que AS RELAÇÕES ENTRE AS PESSOAS devem ser CONDUZIDAS PELA MORAL E PELO BOM SENSO.

A frequência com que é referida a falta de ÉTICA, de MORAL, de REGRAS e de BOM SENSO são um assustador diagnóstico da progressiva degradação da civilização vigente.

A inversão desta marcha para o abismo será lenta e não pode adiar-se o início do esforço para evitar o afundamento. Que fazer? Acho que tem que haver uma acção colectiva, muito abrangente com líderes determinados, activos e persistentes. HAJA COMUNICADORES DISPOSTOS A ESTA LUTA.

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sábado, 19 de março de 2016

O FUTURO DE PORTUGAL NO MUNDO

Um grupo de estudo e reflexão constituído por seis pessoas patriotas, cultas e extraordinariamente interessadas, de forma racional e totalmente isenta e independente de pressões, está a analisar a situação de Portugal no Mundo: São, por ordem alfabética: Francisco Seixas da Costa, João Costa Pinto, João Ferreira do Amaral, João Salgueiro, José Manuel Félix Ribeiro e Miguel Lobo Antunes.

Reconhecem, tal como muitos outros intelectuais têm trazido a público, que «a Europa mudou» e, perante isso, propõem-se analisar qual «o lugar de Portugal» e, para cada uma das possíveis hipóteses o «que fazer?»

Dos apontamentos já vindos público conclui-se que, como era esperado, se trata de orientações geopolíticas, geoestratégicas e de macroeconomia a serem aproveitadas pelos mais altos escalões da política nacional.

Os estudiosos do grupo mostram-se receptivos a colaborações que ajudem a um relatório final completo, exaustivo, que ajude a criar o melhor futuro para PORTUGAL.

A um nível mais baixo, a nível da táctica, na sequência da estratégia, sugiro que se criem novos grupos de trabalho que pormenorizem a ciência tornando-a útil para a técnica e a concretização dos resultados pretendidos pelos pensadores. Por falta desse escalonamento, constatamos muitas deficiências nas realidades nacionais, por falta de boa preparação de técnicos e de obreiros.

Portugal precisa de conselheiros do género do Engenheiro Sousa Veloso que, através da TV, foi um mentalizador insubstituível dos agricultores portugueses.

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CONSUMIDORES SAQUEADOS



Os CONSUMIDORES PORTUGUESES ESTÃO A SER SAQUEADOS é a conclusão que se retira das palavras do ministro da economia quando «pede que portugueses não ponham combustível em Espanha»  Se a Espanha sobrecarrega os combustíveis com menos impostos do que Portugal , o que é que isso representa? Que explicação racional dá o Sr ministro acerca do volume dos nossos impostos serem muito superiores aos de Espanha? Se a crise que nos foi imposta, embora tenha aumentado o número de milionários e as fortunas daqueles que já o eram, esteja a obrigar a maioria da população a apertar o cinto e esta seja aconselhada a «fazer poupança», o que se espera da população próxima da fronteira e daqueles que têm de transitar em Espanha? Na actual situação, cada cidadão deve pensar antes de fazer uma despesa, se ela é indispensável e se o resultado é necessário e se há uma boa relação entre o seu valor e o custo. O mesmo deveriam fazer os políticos e os gestores públicos a fim de aliviarem os impostos e os contribuintes. É imperioso que seja revista a quantidade de pessoal dos gabinetes, as suas remunerações e mordomias, as viagens e outros aspectos de ostentação, os cartões de crédito, etc., etc. Pelo caminho que continuamos a seguir, que tipo de País vamos deixar por herança aos vindouros?

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É TUDO DE UM AMIGO MEU


É tudo de um amigo meu. Disse Lula … tal como o José

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sábado, 12 de março de 2016

RASTOS E ROSTOS DO PORTUGAL PROFUNDO


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domingo, 6 de março de 2016

COLHEITA DE NOZES NA AUSTRÁLIA


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Este vídeo deve ser mostrado aos agricultores do nosso interior, principalmente a jovens desempregados que desejam produzir e obter rendimento, dentro do propósito do Governo que quer restaurar a economia do interior. http://expresso.sapo.pt/economia/governo-destina-256-milhoes-a-investimentos-no-interior-do-pais=f772071

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quarta-feira, 2 de março de 2016

INVISIBILIDADE PÚBLICA


Prof. da Universidade - Varredor durante um mês

(Recebido por e-mail em 2/03/2016 Para ver mais sobre esta tema ir aqui

Um psicólogo fingiu ser varredor durante 1 mês e viveu como um ser invisível.

O psicólogo social FB da Costa vestiu a farda de varredor durante 1 mês e varreu as ruas da Universidade de São Paulo, onde é professor e investigador, para concluir a sua tese de mestrado sobre 'invisibilidade pública'.

Ele procurou mostrar com a sua investigação a existência da 'invisibilidade pública', ou seja, uma percepção humana totalmente condicionada pela divisão social do trabalho, onde se valoriza somente a função social e não a pessoa em si. Quem não está bem posicionado sob esse critério, torna-se uma mera sombra social.
Constatou que, aos olhos da sociedade, os trabalhadores braçais são 'seres invisíveis, sem nome'...

Trabalhava apenas meio dia como varredor, não recebia o salário de R$400 como os colegas, mas garante que teve a maior lição de sua vida: "Descobri que um simples BOM DIA, que nunca recebi como varredor, pode significar um sopro de vida, um sinal da própria existência”, explica o investigador. Diz que sentiu na pele o que é ser tratado como um objeto e não como um ser humano. “Os meus colegas professores que me abraçavam diariamente nos corredores da Universidade passavam por mim e não me reconheciam por causa da farda que eu usava.”

- O que sentiu, trabalhando como varredor?

- Uma profunda angústia. Uma vez, um dos varredores convidou-me para almoçar no refeitório central. Entrei no Instituto de Psicologia para levantar dinheiro, passei pelo piso térreo, subi as escadas, percorri todo o segundo andar, passei pela biblioteca e pelo centro académico, onde estava muita gente conhecida. Fiz todo esse percurso e ninguém EM ABSOLUTO ME RECONHECEU. Fui inundado de uma indescritível tristeza.

- E depois de um mês a trabalhar como varredor? Isso mudou?

- Fui-me habituando a ser ignorado. Quando via um colega professor a aproximar-se de mim, eu até parava de varrer, na esperança de ser reconhecido, mas nem um sequer olhou para mim.

- E quando voltou para casa, para o seu mundo real, o que mudou?

- Mudei substancialmente a minha forma de pensar. A partir do momento em que se experimenta essa condição social, não se esquece nunca mais. Esta experiência mudou a minha vida, curou a minha doença burguesa, transformou a minha mente. A partir desse dia, nunca mais deixei de cumprimentar um trabalhador. Faço questão de o trabalhador saber que eu sei que ele existe, que é importante, que tem valor.
Aprendi verdadeiramente, com esta experiência, o valor da dignidade.

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