A notícia vinda hoje a público no Ionline, «Executivo acusa. Tribunal Constitucional põe em causa governação» suscita a seguinte reflexão:
O PM É VOLUNTÁRIO, NAS FUNÇÕES QUE DESEMPENHA. Candidatou-se por sua iniciativa a governar o Portugal de nós todos, tal como estava. Já existia o TC e a Constituição, tal como o sistema de partidos, com os seus interesses, tal como a rede de Poderes influentes e condicionantes da alta Finança. Se não é capaz de governar com eficácia seja também voluntário para dar o lugar a alguém e então ajude a escolher alguém que não seja tão mau e dê-lhe honestamente os dados de que dispõe para bem de todos nós. A CULPA SEMPRE MORRE SOLTEIRA. Ninguém a quer assumir.
Passos não foi capaz de fazer a necessária Reforma do Estado que prometeu para tornar mais simples e menos cara a máquina do Estado e para reduzir despesas desnecessárias e exageradas com excessos de assessores e especialistas, com enorme quantidade de deputados, com contratos de consultorias, assessorias, pareceres, etc..Continua a suportar-se o funcionamento de fundações sem qualquer efeito social útil e imprescindível, a suportar empresas públicas fantasma só para dar salário a inúteis. As despesas que reduziram são as que resultam de cortes em apoios sociais, como diversos subsídios, de Natal, de férias, à saúde, ao ensino, ao desemprego, etc. Por outro lado, a subida das receitas, como a máquina do Estado não produz riqueza, resultou de aumento de impostos, contribuições, taxas, etc. tudo isto também saindo forçadamente do bolso dos cidadãos.
Há, forçosamente que moralizar e controlar, com mão firme, o uso do nosso dinheiro, para evitar abusos com pagamentos a boys» que nada produzem de útil e cuja incapacidade é suprida por consultoria a preço escandaloso, a gabinetes de compadres. Há que estabelecer um combate eficaz a tráfico de influências, corrupção, negociatas, enriquecimento ilícito, etc.
O despesismo escandaloso, como se os políticos estivessem num país rico com petróleo, diamantes, grandes indústrias e fabulosas exportações, não pode continuar a ser tolerado e os políticos devem mostrar-se conscientes de que estamos em crise, tal como o povo já sente há três anos. O aumento da dívida e as infracções à Constituição não será motivo de orgulho dos governantes. E os observatórios internacionais do Poder Financeiro estão atentos e impõem as suas «punições».
Há que moralizar o cumprimento da Constituição e das leis que devem ser aplicadas a TODOS os cidadãos, sem excepções, com tribunais a funcionar com rigor e com rapidez. Para isso, não pode haver «guerra» contra o TC, nem raivas de peixeirada entre instituições públicas que devem ser respeitadas e merecer confiança e consideração dos portugueses.
Imagem de arquivo
Recordando alguns dos nossos livros de cabeceira em 2024
Há 45 minutos
2 comentários:
Ver o Executivo e o Tribunal Constitucional de candeias às avessas é algo que deprime quem está longe, Amigo João Soares.
Aquele abraço
Amigo Pedro Coimbra
Isto excede todos os limites da racionalidade. Se estas altas instituições não se respeitam, como podem esperar que o povo as respeite? O que esperam nas eleições anão ser abstenção ou a fuga para os pequenos partidos que estão a surgir,na esperança de servirem da bóias de salvação? É lamentável que não tenham um mínimo de sensatez que os afaste de serem os coveiros de PORTUGAL? A que pressões ocultas estarão a obedecer? O que impedirá que entre eles surja uma voz serena que os acorde da loucura em que estão cair?
Façamos algo de positivo para que haja uma salvação.
Abraço
João Soares
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