Na notícia Londres diz que regime sírio foi responsável por ataque químico consta que «o chefe da diplomacia britânica, William Hague, pediu à ONU que envie especialistas à Síria para investigar o ataque com gás que matou centenas de pessoas naquele país na quarta-feira. "Nós acreditámos que se tratou de um ataque em larga escala com armas químicas do regime de Assad, mas gostaríamos que a ONU verificasse no terreno", afirmou.».
No entanto, Moscovo, membros permanentes do Conselho de Segurança da ONU, um dos últimos apoiantes do regime de Damasco, ao qual vende armas, .considera "inaceitáveis" os apelos na Europa e a pressão sobre a ONU a favor do uso da força contra o regime do presidente Bashar Al-Assad e bloqueia todas as resoluções.
Admira como, após mais de meio século, o Conselho de Segurança da ONU continue com uma constituição que deixou de ser adequada ao mundo actual. Se os Estados mundiais devem ser considerados todos iguais perante a «lei» geral que regula o relacionamento internacional, não se vê motivo lógico para a existência de membros permanentes com poderes de bloqueio, do seu agrado, contra as opiniões da maioria dos outros «sujeitos de direito internacional».. A ditadura mundial partilhada desta forma pode gerar conflitos dramáticos para pessoas inocentes como os que ultimamente têm ocorrido em várias partes do planeta, principalmente em África e Ásia, perante o imobilismo do CS/ONU.
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sábado, 24 de agosto de 2013
INOPERÂNCIA DO CS DA ONU
Publicada por A. João Soares à(s) 06:41
Etiquetas: armas químicas, conflitos, Conselho de Segurança, ONU, Síria
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