Viver é pensar, sofrer, rir, etc. Cada um só pode ser feliz à sua maneira. Não há outra forma de o ser. Ou é ou não é, mas isso apenas depende da sua postura perante a sua pessoa e as circunstâncias. Estas são variáveis e o segredo é saber escolher a melhor forma de as enfrentar com o mínimo de sofrimento e com o prazer de as ultrapassar. A vida é luta, é mudança, é avançar mesmo que devagarinho. A morte é a paragem definitiva. E, já que se chorou quando se nasceu, será bom que haja quem, na partida, chore com pena de ficar sem uma pessoa boa, solidária, amiga.
O homem dispõe de livre arbítrio para decidir como agir e, depois, suporta o mal ou o bem resultante das suas acções. Não se pode esperar que uma divindade apague os maus efeitos de um acto errado e dê uma «compensação» como se tivesse havido prática de virtudes. Não seria uma verdadeira divindade justa e estimuladora do bem. Não se devem esperar tais milagres.
Assim, a felicidade virá, para cada um, na configuração ajustada ao seu comportamento, quer em pensamentos quer em acções ou omissões.
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quarta-feira, 7 de agosto de 2013
A FELICIDADE RESULTA DO LIVRE ARBÍTRIO
Publicada por A. João Soares à(s) 06:47
Etiquetas: acção, felicidade, livre-arbítrio, pensamento
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2 comentários:
Sem dúvida que tudo isto é a pura verdade. Cada pessoa faz acontecer a sua própria vida e será feliz na medida em que trabalha a própria felicidade.
Para concluir devemos ainda juntar o outro factor - sorte.
Muitos dias parece que para a felicidade ser completa nos falta esse factor.
Caro Luís Coelho,
É realmente um factor importante e imprevisível, incontrolável. Mas incluo quando refiro as circunstâncias, que devem ser cuidadosamente analisadas e tomadas em consideração. Quem está atento a tudo saberá aproveitar o rasgo de sorte, quem anda distraído, sabe mais tarde que ela fugiu. Quanto ao azar, é preciso saber procurar a melhor forma de sobreviver e de aproveitar a lição. Muitas vezes essa lição valoriza tudo o que vem a seguir.
Muitas vezes chama-se sorte ao prémio do euromilhões, mas ele até pode ser um azar, um complicómetro que entra na vida das pessoas que era simples q«'e que passa a ser complicada. Houve um vencedor dum programa de TV que pensou que passava a ser rico e acabou por falhar tentativas de suicídio, regressar à sua aldeia alentejana e passar a viver modestamente. A felicidade não depende tanto do TER como está realmente ligada ao SER.
Abraço
João
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