Apesar de os políticos serem incansáveis a falar de democracia e de transparência democrática, chegam frequentemente notícias que mostram as realidades tendentes a uma opacidade total por forma a tudo ser cozinhado nas costas do povo contribuinte.
Veja-se a notícia
Câmara de Lisboa deixou de divulgar propostas, actas e outros documentos no seu site
e leia-se com atenção o último parágrafo que se transcreve:
"Infelizmente, as autarquias tabelam-se sempre pela letra da lei e pelos requisitos mínimos, quando nas coisas da ética e da transparência deveríamos dar sempre um passo mais à frente", comenta Luís de Sousa, presidente da associação Transparência e Integridade. Também o politólogo André Freire, reportando-se apenas à situação descrita pelo PÚBLICO sobre a recusa de divulgação antecipada das propostas, entende que, a ser assim, "a situação anterior era mais transparente e deixava ver o que estava em confronto" nos debates camarários, "permitindo avaliar melhor o processo de tomada de decisão".
Será que Portugal algum dia conseguirá desenvolver-se e chegar ao nível dos principais parceiros europeus?
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Recordando alguns dos nossos livros de cabeceira em 2024
Há 46 minutos
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