A China, já apontada como grande potência do futuro próximo, pauta a sua estratégia de crescimento pela dispensa de utilização de armas bélicas que substitui por outras, pacíficas, de ordem económica. Para isso, está atenta a todas as oportunidades de, sem impor a sua fé, dilatar o império. E este não obedece a fronteiras físicas nem à geografia dos continentes, pois a globalização faculta-lhe a possibilidade de defender os seus interesses de crescimento em qualquer recanto do mundo.
Neste momento, esta reflexão é apoiada pelo interesse chinês na situação da Grécia, pois já prepara plano para eventual saída da Grécia do euro. Pensar em termos de estratégia a longo prazo, para atingir objectivos bem definidos é isto; e não é aquilo que vemos na Europa em que os governantes apenas olham para os números do défice que tentam resolver, de forma pontual e muito limitada, Abusando da austeridade, cujo resultado é o esvaziamento do sumo de parte essencial da economia e do principal recurso do País, que é o seu povo.
A China, depois de colocar o pé de forma bem decidida e determinada em Portugal e de outras pontuadas noutros locais, está agora a olhar, com a sua perspicácia e inteligência prática, para a Grécia, procurando, ali, suprir a ausência de uma acção coordenada e coerente da União Europeia e dos parceiros ocidentais.
Tal qual como se passa com as pessoas, cada país colherá os frutos das acções mal ou bem preparadas que desenvolver de forma inteligente. Os vindouros virão sofrer ou beneficiar dos resultados conforme tais acções forem previamente estudadas e depois decididas e concretizadas com competência e rigor moral e ético. O sentido de Estado não pode ser esquecido em qualquer momento.
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