Notícia do PÚBLICO diz que «Défice dos hospitais públicos derrapa mais de 70 milhões de euros só em Novembro», o que é espantoso, pois o Governo já está em funções há vários meses, e «só em Novembro» a derrapagem foi esta, calculada por baixo. Porquê? O que tem feito o ministério? Que explicação dá o Sr. ministro?
O aparecimento desta derrapagem «só em Novembro», depois de todos estes meses, não permite continuar a atirar as culpas para o Governo anterior. O que se passa? Quem estuda as causas disto? Que decisões foram tomadas que agravaram a situação? E agora, depois desta incapacidade de conter o défice já que não conseguiram reduzi-lo, quem é que vai tomar as rédeas do bucéfalo e controlá-lo entre as baias?
Não podemos ter confiança e esperança no futuro se esta equipa for mantida. Quem deixou que isto tivesse acontecido não dá garantias de passar a gerir bem o problema.
É para cobrir derrapagens como esta que se obriga toda a população mais carenciada a uma atroz austeridade? Quem são os verdadeiros responsáveis? Tem razão a Drª Manuela Ferreira Leite ao dizer que lamenta “poucas notícias” sobre cortes na despesa pública e talvez tivesse sido cuidadosa para não dizer o que se passa, isto é, lamentar haver aumentos em vez de cortes nas despesas públicas.
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quarta-feira, 11 de janeiro de 2012
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3 comentários:
Os responsáveis pelos colossais desvios orçamentais nunca são condenados, porque será?
Cumps
Caro Guardião,
Os políticos são imunes e impunes e quanto mais habilidosos são em se governarem mais o povo vota neles. Veja os casos da Fátima Felgueiras, do Valentim Loureiro, do Isaltino Morais do Torres, etc. E o próprio Governo favorece os amigos apesar de serem mal comportados como se vê na entrada do autarca do Fundão, Manuel Frexes, para a administração da empresa Águas de Portugal à qual deve sete milhões de euros!!!
Ia a dizer que algo está mal nas terras lusitanas, mas parece que isso não seria correcto pois algo, muito pouco, não estará mal entre os políticos destas paragens da Europa Ocidental.
Abraço
João
E as empresas privadas estão a aproveitar a oportunidade que o ministério lhes faculta, como se vê pela notícia Grupo privado de saúde lança campanha de urgências low cost para concorrer com SNS.
E depois, os que possuem menos possibilidades ficam sem possibilidade de tratar da saúde. Morrem doentes se, entretanto, não morrerem de fome, devido à «austeridade».
Enfim, temos candidato ao prémio Nobel por acabar com a pobreza...
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