Esta notícia do Público – Governo "congelou" valor do défice de 2009 contra as previsões da DGCI – é um choque demasiado forte na confiança que deveríamos depositar nos governantes.
Diz que: «Ao longo de 2009, os dirigentes da Direcção-Geral dos Impostos seguiram a cobrança fiscal. Ao arrepio do discurso oficial traçado desde Maio desse ano, que insistia estar a cobrança fiscal "em linha com o previsto", a DGCI foi mensalmente assinalando uma degradação assinalável e chegou a estimar, a poucos dias das eleições legislativas de Setembro, uma quebra de 12,2 por cento face a 2008, quando o Governo ainda afirmava esperar uma queda de 9,1 por cento. Só em Novembro, o Governo admitiu o falhanço da previsão. O défice orçamental de 2009 acabaria por saltar para 9,3 por cento. O Ministério das Finanças não quis comentar.» Mas, apesar disto, diz «Teixeira Teixeira dos Santos: "Eu engano-me, mas não engano".
Nem quero acreditar que seja verdade. Mas se for, pergunto se posso acreditar em alguém? Em que antro estamos? Certamente não é na caverna de Ali-Babá, porque eles eram apenas 40.
segunda-feira, 17 de maio de 2010
Situação financeira «oculta»
Publicada por A. João Soares à(s) 11:04
Etiquetas: responsabilidade, verdade
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