sábado, 20 de dezembro de 2014

REFORMADOS FORAM ROUBADOS E SÃO AGORA VILIPENDIADOS


O tema sugerido pelo título dado à entrevista de Luís Barbosa no jornal ionline faz pensar na péssima e desonesta utilização que o Estado tem feito dos descontos sofridos durante a vida activa pelos agora reformados. Se a importância descontada tivesse sido investida pelos trabalhadores de forma segura e rentável, num banco ou seguradora de confiança, teria ao seu dispor, à data da reforma, um capital que lhe permitiria passar o resto da vida em cruzeiros e outros prazeres, sem receio de o dinheiro lhe vir a faltar.

Mas o Estado ficou-lhe com essa cotização que foi obrigatória, sem alternativa, para a utilizar como se fosse um imposto e que veio a servir para alimentar corrupção, os abusos, em mordomias, em subsídios e em benefícios a «boys», em condições tão escandalosas que, há poucos meses, foram tornadas secretas para proteger a imagem, já tão desprestigiada dos políticos.

Significativamente, nenhum ex-governante ou ex- deputado vive com carências financeiras, antes pelo contrário, todos aumentaram as suas fortunas e muitos passaram a fazer parte dos novos milionários.


Portanto, os reformados não deviam ser peso sobre os actuais activos, o que seria possível se aquilo que descontaram durante dezenas de anos fosse destinado à finalidade a que era destinado e devidamente administrado.

Imagem de arquivo

1 comentário:

Táxi Pluvioso disse...

Uma coisa é certa, o orçamento de Estado de 2016 arrasará as reformas, a manterem-se as condições atuais, todas elas, levarão um corte, de pelo menos, 20 %.