sexta-feira, 30 de julho de 2021

INCÊNDIOS FLORESTAIS - DRAMA SEM FIM ?

(Public em DIABO nº 2326 de 30-07-2017, Pág 16. Por António João Soares)  

 Desde o drama ocorrido em 2017 no distrito de Leiria, em Pedrógão Grande, perante o resultado das decisões políticas apressadas e mal preparadas, as populações do minifúndio interior têm sido tragicamente massacradas pela ameaça nos meses de Verão que, além de destruir o pinhal, fonte de mato e estrume rural, lenha e madeiras, tem destruído vidas e também habitações e parte do seu património.

Sobre isso, já publiquei mais de uma dezena de artigos neste semanário com alertas, sugestões e outras reflexões.

As decisões políticas implementadas, em vez de constituírem um factor válido para a prevenção e para o combate aos autores detectados de muitos casos, foram mais um desastre para as populações proprietárias dos terrenos afectados no interior e centro do país.

Com o actual calor do Verão, as populações do interior Norte e Centro são de novo ameaçadas pelo terror dos incêndios florestais, uma praga que parece invencível e redutível a valores toleráveis.

Há quem se interrogue sobre o desaparecimento dos guardas florestais, numa época em que o perigo de incêndios passou a ser maior. Recordo que há meia centena de anos, a minha aldeia, na zona do pinhal, só muito raramente tinha um pequeno caso de fogo, porque os pinhais, por necessidade de colheita do mato, apanha da caruma, de lenha, de estacas para vários tipos de agricultura, etc., estavam sempre limpos e até tornava possível ao pessoal, quando neles trabalhava, acender fogueiras para preparar o almoço, sem correr risco e sem precisar de cuidados especiais.

Hoje, a tecnologia, a ausência de bois e da necessidade de mato para as suas camas, etc. provocaram o abandono do pinhal que é percorrido apenas pelos técnicos da resina e por caçadores. Por isso é que se torna mais necessário haver guardas florestais ou outra espécie de vigilantes que detectem a presença de malfeitores com intenções de atearem fogos e de situações propícias a casos inconvenientes.

Já há anos aqui referi a conveniência de instalar uma rede de torres com sensores capazes de detectar um incêndio logo na sua origem e que comuniquem automaticamente aos bombeiros mais próximos, de forma a que eles acorram de imediato e apaguem a chama, ainda no início. Quanto se pouparia com tal instalação? Mas isso tiraria o negócio a muitas empresas ligadas à actuação dos bombeiros. E onde há negócio pode haver corrupção para entidades públicas que vivem à custa do povo.

A limpeza do solo das matas tem sido exigida aos seus proprietários que a entregam a privados, sem preparação nem experiência para, durantes os trabalhos, seguirem regras que permitam a sobrevivência das árvores da futura floresta. Quando eu era rapaz e, nas férias e aos fins-de-semana, queria ajudar a roçar o mato, era logo alertado para a necessidade de poupar pequenos pinheiros ou outras árvores que nasciam e estavam a começar a crescer entre a outra vegetação que devia ser cortada e servia para camas do gado e para estrume, antes da divulgação do adubo hoje usado no cultivo de legumes e outros alimentos. Os detritos da limpeza devem ser consumidos em fábricas que produzirão energia ou outros produtos úteis.

Sem tal cuidado, a limpeza constitui um barbear do terreno que, passado pouco tempo, passa a ser deserto e sem a vegetação que é indispensável e tem forte contributo para melhorar o ambiente, dando oxigénio à atmosfera e captando o óxido de carbono que a polui.

O Governo deve legislar eficazmente e as autarquias devem fiscalizar e controlar a execução. ■


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sexta-feira, 23 de julho de 2021

ESCÂNDALOS VARIADOS

(Public em DIABO nº 2325 de 23-07-2021, pág 16. Por António João Soares)

 As obras no antigo Hospital Militar de doenças infecto-contagiosas estão sob suspeita. O artigo de jornal onde vi a notícia começava com a frase “Requalificação derrapou 2,7 milhões e envolveu salão de estética”. “Quanto mais queremos colocar algo secreto, mais à vista de todos fica”, declarou deputado Carlos Eduardo Reis, do PSD.

Mais adiante lia-se que a requalificação estava orçada em 700 mil euros e o seu custo final foi de 3,4 milhões, quase o quíntuplo. Há que explicar quem foram os técnicos que elaboraram o orçamento inicial e as condições do concurso público. E há que investigar a forma como foram feitos os posteriores contratos e com quem foram assinados. O ministério da Defesa (MDN) confirma que o relatório elaborado sobre a execução dos contratos foí classificado de confidencial.

Há poucos dias, veio algo escrito nos jornais que explicava uma forma segura de praticar corrupção praticando contratos directos em vez de concurso público. Este é apresentado de forma a não ser aceite por nenhum dos possíveis interessados e, depois, por não ter havido concorrentes, fica a via aberta para legalmente se proceder a contratos directos com amigos já abordados. Pergunto se a investigação sobre o caso referido do antigo Hospital irá detectar manobra semelhante e que sanções resultarão para os implicados.

 Mas, tem havido mais casos focados publicamente a porem em dúvida a seriedade de pessoas no desempenho de funções de responsabilidade como, por exemplo, o atropelamento mortal de um trabalhador na estrada, por um carro suspeito de ir a mais do dobro da velocidade máxima permitida. O ministro que seguia na viatura afirmou que as obras não estavam sinalizadas de forma bem visível, facto que a entidade responsável pelas obras negou com toda a certeza e segurança. E o diálogo parou, mas o trabalhador perdeu a vida e foi considerado culpado pelo ministro. Também foi noticiado que a viatura não estava devidamente legalizada.

 Outro caso nada claro foi o do Presidente da Câmara Municipal de Lisboa ter negado qualquer responsabilidade sobre a denúncia de cidadãos russos ao seu governo, implicados numa manifestação contra o seu regime nacional, tendo entregue na embaixada russa os dados pessoais dos oposicionistas. E consta que as culpas foram atribuídas ao encarregado da protecção de dados da autarquia. Mas tal decisão foi suspensa perante a opinião do Plenário da Câmara, em que foi decidida uma auditoria externa a tal escândalo. Isto faz-me recordar uma tradição militar que diz que “o comandante é responsável por tudo o que a sua unidade faz ou deixa de fazer”. Por isso, nas pirâmides hierárquicas da unidade, os seus responsáveis estão muito atentos a toda a sua actividade, para evitar que “quem se lixa é o plantão”.

 Segundo a Juíza Desembargadora Florbela Sebastião e Silva, a Constituição da República Portuguesa não contém nada que permita que os direitos humanos nela referidos sejam limitados, a não ser em Estado de Emergência ou em Estado de Sítio. Por motivos de especial gravidade, que têm de ser justificados e por períodos muito limitados, podem praticar-se condicionamentos às liberdades de movimentos, devidamente acompanhados de conselhos e informações que levem as pessoas a concordarem com a limitação dos seus direitos constitucionais.

 A preocupação de limitar a difusão de doenças contagiosas pode aconselhar tais medidas restritivas, mas estas não devem ser impostas contra a vontade de cada um “A todos os cidadãos é garantido o direito de se deslocarem e fixarem livremente em qualquer parte do território nacional”. Não se deve abusar do confinamento. Portanto, a acção das Forças de Segurança de dispersar pessoas em festas familiares com algumas dezenas de participantes não deve revestir o aspecto de lidar com criminosos, mas sim de informar do perigo de eventual contágio e da conveniência de se afastarem e dispersarem. Enfim, mais como acção paternal do que como acção policial. ■

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sexta-feira, 16 de julho de 2021

ALGUNS CONSELHOS PARA IDOSOS

(Public em DIABO nº 2324 de 16-07-2021, pág 16 por António João Soares)

Já aqui coloquei mais de uma dezena de textos em que expunha cuidados na saúde dos idosos, a que deve ser dada muita atenção, quer pelos próprios, quer por familiares ou funcionários de lares. Um dos mais recentes (em 13-11-2020) aconselhava a manter o cérebro activo para aumentar a longevidade e adiar a chegada da doença de Alzheimer e outras perturbações cognitivas.

Agora, encontrei a última entrevista do psiquiatra António Coimbra de Matos, falecido há dias, que, ao fazer 90 anos em 05-01-2020, em conversa com jornalista, focou aspectos muito importantes para a saúde mental, cujos efeitos são mais visíveis e preocupantes na parte final da vida, nomeadamente, a depressão.

Somos um povo com tendência para nos virarmos para o passado, para a saudade, o que nem sempre é benéfico quando traz más recordações de erros cometidos ou de ofensas recebidas que perturbam a paz mental, e a raiva ou o espírito de vingança. Além de já não terem utilidade, são maléficos para a tranquilidade de espírito. Em vez disso, deve desenvolver-se a capacidade de projectar o futuro e de realizar acções que dêem prazer e que sejam úteis para nós, para familiares, amigos e, tanto quanto possível, para toda a humanidade.

Estes temas deviam ser mais debatidos, de forma mais alargada, com as populações menos letradas, que estão presas quase exclusivamente ao futebol. Devem estar mais afastadas do passado e de ninharias e, de forma mais saudável, melhor focadas nos factores reais que condicionam o presente e o futuro. O passado formou-nos mas já passou e, agora, o mais importante é encarar o amanhã, sem alimentarmos muito medo, que provoca doença e depressão, mas querermos, com forte esperança, que não sucedam desgraças e termos uma vida melhor, e isso ajudará a obter melhor saúde mental.

É bom evitar os sofrimentos das lembranças do passado e gozar a vida naquilo que ela nos oferecer de melhor.

Segundo o psiquiatra, isto deve ser iniciado na educação nas creches e nas escolas desde o início da vida, para as crianças adquirirem hábitos de respeito para com os outros e para a sua própria formação psíquica. O que se aprende nessa tenra idade fica para sempre. Os limites da realidade física aprendidos na meninice acompanham pela vida fora.

Como psiquiatra, criticou o consumo excessivo de antidepressivos e de ansiolíticos que está a ser difícil de travar, por os médicos considerarem mais fácil colaborar com as empresas farmacêuticas do que perder alguns minutos com o cliente, a conversar sobre o problema que o perturbou e sugerir a solução de o resolver, pelo diálogo ou com comportamento adequado, pacificamente, sem perturbação mental. Ou sugerir a consulta de psiquiatria. Os medicamentos são constituídos por produtos químicos que, de certo modo, são nocivos para o organismo e devem ser consumidos apenas no mínimo indispensável.

Embora se possa dizer que “a depressão é uma reacção à perda de afecto e o luto é a reacção à perda de um objecto”, pode haver depressões por situações de desgosto como, por exemplo, numa situação de exploração laboral. Em casos de abusos patronais convém procurar uma solução dialogada antes que a doença atinja dimensão paralisante.

Tal como a actividade física desenvolve a musculatura, também “a acção da vida psíquica e intelectual prolonga a vida mental em melhores condições, adiando o envelhecimento e a chegada do Alzheimer ou de outras doenças características da idade avançada”, como consta no “post” atrás referido “Manter o cérebro activo aumenta a longevidade”.

Quando, há dias, soube do falecimento de um camarada pouco mais novo, fiquei desejoso de contactar com os ex-colegas de curso de infantaria de 1955 para, nos dias que nos restam, não vivermos deprimidos com a nossa solidão. Pensei organizar uma lista dos ainda vivos, com os seus contactos. Depois dos anos da guerra, temos vivido afastados e peço a quem me possa ajudar a organizar essa lista para nosso conforto psíquico. ■


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sexta-feira, 9 de julho de 2021

CLIMA. A NATUREZA NÃO PERDOA

(Public em DIABO nº 2323 de 09-07-2021, pág 16. Por António João Soares)

Apesar da muita publicidade dada à “luta contra as alterações climáticas”, chegando ao ponto de haver reuniões na ONU, com a presença e o discurso do seu Secretário-Geral, ainda não foi indicado nem a causa, nem acções concretas para obter resultado visível. Até à data em que elaboro este texto já aqui publiquei 12 artigos sobre o assunto.

Já encontrei autores qualificados a atribuir as causas das epidemias que têm atacado a humanidade, há mais de um século, ao efeito do aumento na atmosfera de radiações electromagnéticas provocadas pelos modernos equipamentos, dotados de automatismos, principalmente produtores de sinais à distância, como sensores, radares, transmissores, retransmissores, etc. O ambiente aéreo está doentiamente contaminado por tais radiações que destroem as células vivas. E os astros da Cintura de Van Allen reagem a tal excesso com as alterações climáticas e há já quem faça a previsão da extinção da vida no sistema solar dentro de pouco mais de um século. E os resultados da tão propalada “luta contra as alterações climáticas” ainda não deram sinais de eficiência. Mas a luta tem dado muita despesa aos contribuintes e pouca divulgação do verdadeiro problema que pretendem resolver e das regras científicas que o explicam.

O meu regresso a este tema depois dos muitos textos já aqui publicados foram algumas notícias que hoje encontrei sobre o assunto. Na República Checa houve um tornado que causou cinco vítimas mortais e centenas de feridos, além de muitos estragos em construções e outro património.

Na ilha de São Miguel nos Açores, a chuva torrencial arrastou uma viatura com duas funcionárias da Santa Casa da Misericórdia, que estavam a caminho de fazer apoio domiciliário a pessoas idosas perto da Povoação e o carro foi encontrado no fundo da ribeira de rodas para o ar e não foram encontradas as ocupantes que continuavam a ser procuradas por Protecção Civil, Bombeiros e, no mar, por elementos da Marinha, com dificuldade, por as condições meteorológicas serem demasiado agressivas. Na praia fora encontrados objectos pessoais das sinistradas. A busca foi interrompida por grandes dificuldades da situação, mas depois foram retomadas, sem resultados positivos.

Em Madagáscar não tem chovido e a seca está a ameaçar de fome mais de 400 mil pessoas. Madagáscar é o primeiro país do mundo onde se passa fome devido ao clima.

Em Alexandria, o desabamento de um prédio causou a morte a quatro mulheres. Talvez resultado de água da chuva ou de falta de cuidado de manutenção em prédio antigo.

 Nos EUA, em Miami, desabou um prédio de 12 andares, provocando cinco vítimas mortais e mais de 159 desaparecidos. O Governo declarou emergência pelo desabamento. O caso deve ser bem averiguado, não tenha acontecido a construção ter começado por um projecto de menos andares e a instalação ter sido aumentada até aos 12 andares, sem a base ter para isso a resistência necessária. Se isso aconteceu assim, nada tem a ver com o tema climático acima focado mas sim com a incompetência do responsável pela obra, imprudência e falta de controlo da obra nos pormenores essenciais. Já se sabe que o prédio tinha “danos estruturais”. Como é que permitiam que ainda estivesse habitado?

Em Washington, uma ponte pedonal colapsou causando vários feridos. Acidentes evitáveis ocorrem também em grandes países ricos, não só nos que carecem de meios técnicos de manutenção.

 Em vez de lutar contra as alterações, climáticas, porque não lutar contra a existência de pessoas irresponsáveis à frente de instituições públicas? ■

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sexta-feira, 2 de julho de 2021

COMPLEXIDADES DA VIDA ACTUAL

(Public em DIABO nº 2322 de 01-07-2021, pág 16. Por António João Soares)

 Actualmente, a sociedade sofre de inúmeras dúvidas e complexidades que tornam a vida difícil a quem pretende orientar-se por valores que considerava válidos. Por exemplo, a sexualidade era bem definida, mas hoje há dúvidas. Será permitido o entendimento entre rapaz e rapariga ao ponto de ela engravidar? E o uso de preservativo ou do comprimido pós-sexo? E o aborto para remediar o caso? “Bispos dos EUA criticam políticos católicos que o aprovam”.

E a eutanásia que era defendida como a morte santa para quem já não tem esperança de cura de doença grave? Mas foi legislada em Espanha, o que levou o bispo espanhol de Alcalá de Heneres, Juan Antonio Reig Pla, a publicar uma carta pastoral em que acusava o Governo de ter tornado a Espanha num “campo de extermínio”. Por cá, em meados de 2018, o Parlamento desistiu de legislar sobre o mesmo tema mas, recentemente, voltou a reactivar a intenção de persistir.

Os valores de competência, dedicação, honestidade, autoridade, responsabilidade, verdade, respeito pelas pessoas, etc., têm sido desprezados ou ignorados por quem devia dar bons exemplos da sua preservação e utilização.

O ensino ministrado às crianças no início da vida, como preparação para serem futuros cidadãos respeitáveis, parece não conter elementos de formação moral e ética, adequados a constituírem boa esperança de uma sociedade futura melhor do que a actual. Do topo dos serviços públicos também não saem muitos exemplos dignificantes, como a comunicação social, embora altamente condicionada pelo poder executivo, coloca diariamente em destaque. Já poucos membros do Governo, do Parlamento e das autarquias merecem o verdadeiro respeito dos cidadãos, quer pela falta de preparação e experiência para o cargo, quer pela forma como o exercem sem firmeza e esperança de um futuro melhor. Algumas leis e portarias não se aguentam muitos meses com validade, tal a forma frágil como foram preparadas.

Com esses e outros exemplos, os nossos dirigentes mostram que acreditam totalmente nas previsões de que a actual espécie humana será extinta antes de terminar o próximo século e, por isso, não estão para se dar ao trabalho de preparar o futuro.

E, desta forma, a vida está um caos em que se navega à vista da costa, sem rumo nem previsão. Nem as projecções dos célebres autores dos textos bíblicos lhes servem de orientação para os passos a dar. Depois virá outra espécie como a actual, que veio depois da do “Homo Neanderthalensis”?

Para que as pessoas se sintam mais seguras e confiantes, será indispensável que os responsáveis por serviços públicos disponham de competência, experiência, capacidade organizativa e usem de sentido de responsabilidade e, quando oportuno, demonstrem ter consciência, sabendo o que fizeram e porque o fizeram, que conhecem os problemas e saber procurar soluções para eles.

Todo o responsável por qualquer serviço público ou privado deve conhecer as leis, regulamentos, normas de execução, saber planear, analisar, comparar modalidades de acção para poder decidir servir-se da mais adequada, definir objectivos e verificar resultados das acções efectuadas. E saber reformular sempre que se torne indispensável.

Se um serviço estiver bem organizado e bem dirigido, o seu responsável máximo deve ser competente para se considerar responsável por tudo, por tudo o que nele for realizado ou deixar de o ser, porque a organização, na sua pirâmide de funções, deve informar em pormenor o seu chefe do funcionamento do seu sector para obter a sua aprovação ou reformulação. Dessa forma de actuar, o Chefe máximo não pode afirmar que não sabe e que não é responsável por qualquer erro que seja prejudicial ao objectivo do serviço.

Na candidatura a eleições devem ser evitadas guerrilhas deprimentes e usar-se programas de acção realistas e exequíveis, que demonstrem que merecem votos. A esperança, a confiança e o respeito, surgem com a transparência, competência e verdade. ■


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