Gerir para um futuro melhor
(Publicada no Semanário O DIABO em 27 de Novembro de 2018)
O passado pertence à história e apenas serve, na gestão quotidiana, como experiência, para aproveitarmos o mais positivo e evitar repetir os erros que levaram a maus resultados. Não devemos hesitar e recear planos de longo prazo, perdendo tempo e oportunidades a repisar o lamaçal do pântano. As grandes obras demoram muito tempo desde a ideia inicial até os resultados estarem bem visíveis. Assentam num plano abrangente que parte de um estudo cuidadoso, abarcando todos condicionamentos, de forma a reduzir a necessidade de, durante a execução, serem feitos aditamentos de relevo. Depois, esse plano geral deve ser traduzido em pequenos planos sectoriais destinados aos técnicos responsáveis por cada aspecto particular da obra, para agirem na sua especialidade de forma convergente com o desejado resultado geral da obra. E, para ser realizado adequadamente, devem ser feitas directivas com esboços de maneira a que os obreiros finais de cada pormenor possam agir com segurança e perfeição.
Daqui deduz-se que desde o artista autor da globalidade da obra até ao mais simples operário, existe uma escala de valores humanos diversificada, o qual precisa de possuir uma formação, preparação, fiável para as funções que terá de desempenhar, com competência e sentido de responsabilidade, a fim de cumprir com a máxima eficiência a parte que lhe cabe na construção da obra.
Isto aplica-se à construção de um palácio, ou de uma catedral, de uma moderna urbanização ou de um paquete de cruzeiros e também à gestão de uma grande empresa ou de um Estado.
Do escalonamento das tarefas e das responsabilidades diferenciadas deduz-se que a preparação e formação dos responsáveis pelos diversos graus de técnica não terá de ser igual mas, sim, adequada à sua função. O ensino no regime anterior tinha uma estrutura dentro de tal espírito, com um ensino médio dividido numa parte mais científica e outra mais dedicada à técnica, com escolas industriais, escolas comerciais e escolas agrícolas. Mas, depois, foi decidido, insensatamente, tornar o ensino todo igual, orientado para a parte científica e desprezando a preparação técnica, e sem flexibilidade para satisfazer alunos especiais com vocações para técnicas diversas. Queixam-se agora de muitas desistências dos estudos, de desmotivação, de fracassos, por serem desprezados e não estimulados os gostos e as vocações dos alunos. Nas tardes de 4ª-feira e aos sábados, havia actividades variadas, da escolha dos alunos, em que se descobriam vocações úteis para a vida posterior. E, agora, quanto a actividades económicas, é referido um desemprego vultuoso de jovens com estudos de grau elevado mas que não têm nem preparação nem vocação nem vontade de encarar tarefas necessárias para empresas com algum tecnicismo ou mesmo com características pouco exigentes.
E o desenvolvimento da economia nacional, para bem de todos os portugueses, exige ensino e formação adequada a fim de em cada profissão e escalão haver pessoas com preparação adequada e vontade de realizar as tarefas indispensáveis para haver produtividade e o país poder ter competitividade na economia mundial de forma a poder desenvolver a exportação em nível remunerador.
Infelizmente, além de terem sido extintas as escolas secundárias de carácter técnico, acabaram também na TV as palestras apresentadas por bons técnicos como o Engenheiro Sousa Veloso em problemas agrários, José Megre na manutenção técnica de automóveis, Júlio Isidro no aeromodelismo, etc., etc.
E para cúmulo, em vez de o Estado incentivar os jovens desempregados a aceitarem formação e oferta de trabalho de muitas empresas, está a pensar-se na entrada de imigrantes, sem critério de selecção e com apetência para boas condições de vida superiores às de muitos cidadãos. ■
António João Soares
20 de Novembro de 2018
terça-feira, 27 de novembro de 2018
GERIR PARA UM FUTURO MELHOR
Publicada por A. João Soares à(s) 07:09 0 comentários
segunda-feira, 19 de novembro de 2018
PORTUGAL ALGEMADO
Portugal algemado
(Publicada no Semanário O DIABO em 20 de Novembro de 2018)
Portugal precisa de governantes com vistas estratégicas à altura, por exemplo, do Infante D. Henrique, Vasco da Gama ou Duarte Pacheco. Mas, em vez de homens de vistas largas e sentido de planeamento como os que fizeram os descobrimentos e deram novos Mundos ao Mundo, temos pequenos e hesitantes surfistas que não se afastam da praia. E, em vez de engenheiros que vêem para lá do horizonte, como os que planearam as estradas A1 e A2 que ligaram o Minho e Trás os Montes ao Algarve ou que criaram obras públicas essenciais para o País, temos apenas calceteiros e pedreiros que não se afastam muito de casa com medo de avançar.
E essa carência não se nota só no poder actual, pois há dias, o líder do partido mais votado nas últimas legislativas disse, com ar ufano e arrogante, que as suas palavras não são como o iogurte que apenas tem uma validade de trinta dias mas, pouco depois, verificou-se realmente que elas não são comparáveis ao iogurte porque, muitas vezes, nem sequer têm validade de trinta horas, a não ser que queira manter as palavras por simples teimosia, sem lógica e racionalidade.
A necessidade de preparar o futuro com vontade de acertar, usando as melhores metodologias de preparação das decisões, exige rapidez porque não se pode perder tempo que é dinheiro e não é recuperável. E vemos, no dia-a-dia, que o tempo é desperdiçado com miudezas secundárias e laterais, esquecendo os assuntos essenciais que, por incompetência, timidez ou cobardia, servem para enganar o povo, tornando ineficazes serviços que deviam merecer alta prioridade para melhor se preparar a qualidade de vida das pessoas, na educação, no ensino, na saúde, na justiça social, na segurança, etc.
Essa incapacidade é assumida ao tentarem evitar comparações com os momentos mais altos da nossa história, atacando os homens mais válidos do passado, há muito falecidos. E foge-se à análise dos assuntos determinantes com «infantilidades» laterais. Por exemplo, o governo fala do envelhecimento da população, da falta de mão de obra e da natalidade, mas toma medidas conducentes a que esta não melhore, antes se agrave, como a legalização de «casamentos» entre pessoas do mesmo sexo que, sendo contra a natureza, nem devia ter esse nome, e são pessoas que recusam a procriação ou a natalidade e preferem a masturbação mútua. Além disso, está a procurar difundir-se, nas crianças a “idiotologia” do género, com ideias que só podem ser consideradas como destinadas à destruição da cultura ocidental ou, mesmo, da antecipação do apocalipse, ou aniquilação total da humanidade. Até uma ministra, recentemente empossada, teve o arrojo de evidenciar a sua anormalidade e de querer adaptar a cultura nacional ao seu gosto, desprezando o gosto nacional pelas melhores tradições e hábitos que vêm do antecedente. A cultura nacional não é coisa que possa manipular-se ao gosto de qualquer tirano, pois foi criada lentamente, acumulando-se com comportamentos das pessoas, ao longo dos tempos. Ora governar é agir em benefício do povo e não forçá-lo para uma via que ele pode não estar interessado em seguir. Para os grandes projectos de desenvolvimento, deve conhecer-se a vontade do povo e não lhe impor nada que o contrarie, como ditam as regras democráticas. Não deve haver muitas hesitações em fazer mudanças mas, para elas serem aceites, devem ser apropriadas e explicadas por forma a obter o consentimento e a colaboração dos seus destinatários, isto dentro dos mais elementares princípios da democracia de que muito se fala mas que poucos parecem conhecer e estar dispostos a aceitar e pôr em prática.
Com a corrente imposta por falsos sábios que se referem à falta de inteligência do povo e a submissão a ela pelos governantes indecisos, Portugal está a ser aguilhoado arriscando a sua sobrevivência.■
António João Soares
13 de Novembro de 2018
Publicada por A. João Soares à(s) 20:57 0 comentários
quarta-feira, 14 de novembro de 2018
«FAKE NEWS», COMO EVITÁ-LAS?
Fake news, como evitá-las
(Publicada no Semanário O DIABO em 13 de Novembro de 2018)
Desculpem, mas faço esforços para não me deixar influenciar por notícias falsas, procurando raciocinar sobre cada “idiotologia” que me chega a fim de tentar descobrir o que é verdadeiro e o que devo recusar. Mas, infelizmente, há muita gente, que era suposto assumir a responsabilidade das suas funções, mas deixa-se arrastar por manobras difíceis de aceitar, como se o “politicamente correcto” estivesse a seu lado.
Na terceira semana de Outubro, três perigosos criminosos fugiram, rocambolescamente, do tribunal onde iam ser ouvidos por terem roubado, usando meios violentos, diversos idosos tendo na sua posse quarenta mil euros em notas de 500€. A polícia conseguiu mostrar dedicação e competência, ao conseguir, em menos de 24 horas, proceder à sua recaptura. Mas nos jornais apareceu uma fotografia dos três detidos fotografados sob a guarda da polícia. É certo que a publicação da imagem não correspondeu aos princípios e regras da polícia e logo apareceu uma quantidade de apologistas da moderna “idiotologia” a denegrir a Polícia e a lamentar a falta de respeito pelos criminosos, procurando esquecer que estes desrespeitaram de forma imoral e selvagem as vítimas dos seus roubos, e foram poucas as pessoas que elogiaram os agentes da autoridade pela forma meritória como os detiveram evitando que mais inocentes fossem vítimas das suas acções condenáveis, pelo menos por algum tempo. Os agentes da segurança interna nacional, das pessoas e do património, mostraram que podemos ter esperança na forma como cumprem a sua missão para podermos viver com mais esperança de estar mais seguros.
Mas estamos numa época em que há “especialistas” na destruição de valores éticos, sociais, culturais, históricos, que se agarram a qualquer pormenor que lhes possa servir para amachucar a imagem de instituições que devem ser respeitadas. Neste caso, a Polícia foi o alvo.
Não surpreende tal animosidade contra a Polícia por parte de tais “especialistas”, mas do ministro da Administração Interna esperava-se que fosse dada prioridade ao elogio à rapidez e competência da actuação dos agentes, embora depois dissesse que não ficou bem terem permitido a fotografia. Mas seguiu a linha dos ideólogos do anarquismo e destruidores do sistema cultural e limitou-se a ameaçar os agentes com processos disciplinares e criminais. Será falsa a notícia que refere esta reacção do ministro? Afinal, quem merece mais respeito, os bandidos ou os agentes da autoridade?
Em fins de Outubro, quando se discutia no Parlamento o OE para 2019, uma deputada procedia cuidadosamente à pintura das unhas, o que foi fotografado e publicado em jornais, como falta de dignidade e de respeito ao local e ao momento. Já foram vistos deputados a dormir, ou entretidos com os seus computadores a verem coisas divertidas. E já foi publicado que deputados registam a presença e saem para a sua vida privada na empresa em que trabalham. Serão notícias falsas?
E as que se referem a deputados que vivem em Lisboa e declaram a residência fiscal num local o mais afastado possível da capital a fim de terem direito a mais alto subsídio de deslocamento? E as que se referem a deputados das ilhas que atestam muitas viagens à terra, sem saírem de Lisboa? Serão notícias falsas?
E a candidata a líder da JotaS com problemas na sua declaração de graduação académica e com muitos milhares de euros recebidos de autarquias do partido por “serviços” nelas prestados? Serão notícias falsas? ■
António João Soares
6 de Novembro de 2018
Publicada por A. João Soares à(s) 06:32 0 comentários
segunda-feira, 5 de novembro de 2018
A TECNOLOGIA ESCRAVIZA
A tecnologia escraviza
(Publicada no Semanário O DIABO em 06 de Novembro de 2018)
Os séculos passaram, o conhecimento aprofundou-se, as tecnologias permitem melhorar o nível da civilização, mas a maioria das pessoas está cada vez mais dependente de ideias tóxicas, que alguns pseudo-intelectuais distribuem, sem cerimónia, a todos os que têm acesso à comunicação social e redes electrónicas. E isto não se passa apenas com o povinho menos esclarecido, pois há governantes e doutores a evidenciarem sintomas e indícios de tal toxicidade.
Há dias foi a encenação de Tancos que serviu para expandir o tóxico de que o Exército embarcou numa manobra de apagamento da sua imagem de dignidade que parecia bem consolidada. Depois, veio a aversão à PSP que tem sido duramente vilipendiada devido a uma fotografia de três criminosos fugidos do tribunal em que iam ser ouvidos e que, num prazo curto foram recapturados por agentes daquela força de segurança que tem por missão a defesa de todos os cidadãos. A rapidez da recaptura devia ter sido motivo de elogio da competência e do espírito de missão que evitaram que os criminosos fossem fazer mais atropelos contra a segurança das pessoas, como tinham feito antes. Poucas pessoas se manifestaram com apreço. Houve alguém que lançou uma campanha de acusação à fotografia porque ela era crime contra o direito de privacidade dos criminosos que têm mostrado não respeitar qualquer direito das suas vítimas. E nisso embarcou muita gente de mente atrofiada, vítima da toxicidade difundida pelos fanáticos da ideologia anti-social que pretende demolir todos os valores da Humanidade. Até o Ministro da Administração Interna, em vez de elogiar a rapidez e eficiência dos seus agentes policiais, embarcou na campanha demolidora do respeito que eles devem merecer da Nação, reduzindo o seu discurso à fotografia que não devia ter sido vista nos jornais.
Critica-se o PM por ter aceite o pedido de demissão de um ministro de quem se disse que concordou com a encenação dos acontecimentos atribuídos a militares no caso Tancos e, antes, houve quem o aplaudisse por manter o MDN e o CEM dizendo que mereciam a sua confiança, mas logo se iniciaram campanhas demolidoras contra estas entidades, dizendo que a decisão pecou por tardia. Ele acabou por encarar a realidade com coragem, ultrapassando possíveis inconvenientes eleitorais e tomar a decisão lógica, certamente convicto de que “errar é humano” e “vale mais tarde do que nunca” e aceitar os pedidos de demissão e fazer a escolha de substitutos. Teimar na protecção de amigalhaços é positivo mas não deve ser demasiado nem incondicional.
A tecnologia sujeita o ser humano e regras e condições impostas pelo uso da máquina mas, quando usada na comunicação, ela presta-se a violência psíquica de domínio de multidões, com a agravante de estas, subjugadas a forças insistentes e poderosas, se transformarem em cordeiros obedientes que se deixam arrastar para situações dramáticas, como explica a juíza brasileira Andrea Barcelos no vídeo que explica a ideologia do género e a cultura da morte e deixa visualizar os primeiros passos para um apocalipse, mais moderno do que o profetizado na Bíblia.
No Brasil as eleições presidenciais mostraram a força de tal ideologia. Na primeira volta, um candidato mostrou ter muita aceitação por defender a ordem, a segurança, o respeito pela dignidade das pessoas, a legalidade para terminar com a série de abusos que permitiram a uma minoria explorar impiedosamente a maioria. Mas o seu opositor pôs em marcha uma estratégia, não com a ostentação das suas capacidades e intenções, mas com a demolição da imagem do rival, pintando-o como ditador, autoritário, fascista, etc., ocultando que a alternativa seria a continuação dos erros recentes, a instabilidade social, a violência, a insegurança e os atropelos à dignidade das pessoas.
Com a liberdade dada a tais procedimentos o futuro seria muito problemático. ■
António João Soares
06-11-2018
Publicada por A. João Soares à(s) 21:14 0 comentários
Etiquetas: tecnologia
sábado, 3 de novembro de 2018
GOVERNAR É ZELAR PELAS PESSOAS E PELO TERRITÓRIO
Governar é zelar pelas pessoas e pelo território
(Publicada no Semanário O DIABO em 30 de Outubro de 2018)
Governar consiste num esforço intenso e persistente orientado para melhorar a qualidade de vida da população, como em tempos se dizia, “tudo a bem da Nação”. Para o bom desempenho de tão importante missão, cada decisão deve ser precedida por adequado estudo, seguindo uma metodologia semelhante à que ficou explicada no texto “preparar a decisão” publicado aqui, em 27-9-2016.
Para isso, há que evitar falsos videntes ou profetas evangélicos que estejam mais interessados em demolir tudo o que existe, sem terem uma visão realista, clara do futuro que é pretendido. A teoria de tais “sábios” é arrasar tudo e “depois se verá”. Mas as mudanças não podem ser feitas por impulso, às cegas.
A missão de governar é muitas vezes parecida com a marcha a corta mato em terreno acidentado, em que é essencial evitar precipícios e outros obstáculos, como o que emerge de algumas faculdades em que se procuram professores e educadores, eivados de vícios doutrinários semelhantes aos que já foram relegados pela Rússia, pela China, por Cuba e outros Estados e que estão a dar péssimo resultado na Venezuela e noutros países governados por míopes que não conseguem vislumbrar nem imaginar, com algum pormenor o futuro a que estão a abrir as portas. É certo que o passado não deve ser copiado e tornado presente e futuro, porque “parar é morrer”, mas dele devem aproveitar-se os lados bons e tirar conclusões, mesmo dos erros acontecidos, para se criar uma sociedade nova e saudável, perante os condicionamentos actuais e previsíveis. É imperioso que se procure evitar que a democracia continue a degenerar e a degradar-se com tendências trágicas geradoras de corrupção e pobreza insuportável, aspectos em que Portugal parece estar a aproximar-se do fim da escala de valores ou a caminho de um fim apocalíptico. Para evitar percursos trágicos, devem seguir-se exemplos de alguns nossos parceiros na EU, como República Checa, Eslovénia, Eslováquia, repúblicas bálticas, Croácia, Hungria, Polónia, etc.
Para reduzir a pobreza e aumentar o crescimento, o desemprego deve ser diminuído de forma bem ponderada, começando por mentalizar os jovens com o velho ditado “só manduca quem trabuca”, ensinar o essencial para um trabalho produtivo, através de formação profissional e apoio a vocações reveladas. A produtividade deve ser incentivada e, em conformidade com os lucros da empresa, ser recompensada com proporcional aditamento ao salário. Porque o aumento dos lucros não se deve totalmente aos administradores mas, em grande parte, ao esforço dos trabalhadores mais dedicados e produtivos.
Os governantes devem dar o exemplo da sua dedicação aos melhoramentos da vida nacional, concretamente dos cidadãos, com mais eficientes serviços públicos de saúde, educação, segurança pública, justiça e devem evitar fazer promessas que, se não forem concretizadas, descredibilizam e afastam o respeito e apreço que devem merecer aos cidadãos. Numa conversa relacionada com o Orçamento do Estado, foi referido que há repetição de promessas já feitas em anos anteriores, o que evidencia que não foram cumpridas e retiram credibilidade a quem as fez e a quem tem o desplante de as repetir.
Depois de esboçar este texto soube que, no dia 20, houve uma festa de recriação histórica da batalha do Forte de Alqueidão, em Sobral de Monte Agraço contra os franceses da terceira invasão, como justa homenagem à resistência do povo português e elogio da estratégia militar, por nesse dia de 1809, Lord Wellington ter entregue ao coronel Fletcher um memorando em que explicava a estrutura das linhas de Torres Vedras, como linha avançada para a defesa afastada de Lisboa. Boa lição de planear com vistas largas à distância de espaço e tempo. ■
António João Soares
23 de Outubro de 2018
Publicada por A. João Soares à(s) 11:10 0 comentários